Segurança e Privacidade: Vazamento de Dados na Área da Saúde

O avanço vertiginoso das tecnologias no século XXI transformou nossas vidas de maneiras inimagináveis e o setor da saúde não ficou de fora. No entanto, essa evolução tecnológica traz um desafio: a proteção dos dados sensíveis dos pacientes e profissionais de saúde.

Para a coordenadora de educação e desenvolvimento da Quality Global Alliance (QGA), maior Acreditadora da América Latina, Viviane Franco, uma política de comunicação bem direcionada e com diretrizes voltadas para segurança da informação é um ponto fundamental para o gerenciamento de risco das instituições de saúde.

A identificação de vulnerabilidades na segurança da informação é um importante passo de autoconhecimento institucional que permite uma preparação para lidar com situações de crise, aplicando ferramentas e barreiras para evitar a exposição da instituição e a proteção de seu capital intelectual e legal.

Há dois fatores fundamentais para a segurança e privacidade de dados: o primeiro está relacionado às questões técnicas, em que é preciso que a instituição adote sistemas e ferramentas que sirvam de apoio para garantir a segurança da informação. O segundo fator está relacionado a ter métodos para preparar os profissionais que atuam na instituição, tanto com capacitações voltadas à aplicação dessas diretrizes e no direcionamento diante de situações atípicas”, afirma a coordenadora.

Isso implica a implementação de medidas robustas de segurança cibernética, tais como firewalls, criptografia de dados e sistemas de autenticação multifatorial. Além disso, é essencial instruir e capacitar os profissionais de saúde sobre práticas seguras de gerenciamento de dados e a importância da proteção da privacidade do paciente. 

Franco ressalta que esses fatores são relevantes para a aplicação de um sistema de segurança da informação consistente, na utilização de dados sensíveis. “Com todas essas estratégias, é possível garantir tanto a segurança e a confidencialidade das informações dos pacientes e dos profissionais”, conclui.

As metodologias de Acreditação, que exigem práticas e processos de melhoria contínua, concentram-se não somente nos procedimentos assistenciais, mas também em comunicação e na proteção de informações.

A Acreditação se baseia primeiramente na conformidade regulatória como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Isso garante que os serviços de saúde e profissionais estejam de acordo com as leis de privacidade de dados e adotem medidas para proteger as informações sensíveis. 

Dúvidas? Fale com a QGA!